Páginas

Tânia Alexandre Martinelli: Fios e nós (2013)

Fios e nós | Tânia Alexandre Martinelli | Editora: Moderna | Coleção: Veredas | 2013-atualmente (2020) | ISBN: 978-85-16-08446-2 | ISBN: 978-85-16-11395-7 (e-book) | Ilustradora: Ana Terra |
Fios e nós é uma novela juvenil da escritora brasileira Tânia Alexandre Martinelli, publicado originalmente no Brasil em julho de 2013 pela editora Moderna. | Álbum de Capas da Autora

Lia é uma garota que tem um sério problema para resolver: um nó em sua barriga. Que fazer para aquele nó sair dali? Alex está na classe de Lia e também enfrenta um problema. Nada de nós na barriga, mas a situação é igualmente complicada. Juntos, tentam ajudar um ao outro. Alex conhecia um pipoqueiro chamado seu Chico, e também havia outra pessoa, a dona Luíza, uma habilidosa costureira. Mas como é que o seu Chico conseguiria ajudar tanta gente, se ele também tinha alguns nós em sua vida? [fonte: Editora Moderna, site]



Fios e nós | Tânia Alexandre Martinelli | Editora: Moderna | Coleção: Veredas | 2013-atualmente (2020) | ISBN: 978-85-16-08446-2 | ISBN: 978-85-16-11395-7 (e-book) | Ilustradora: Ana Terra |
Fios e nós
| Tânia Alexandre Martinelli | Editora: Moderna | Coleção: Veredas | 2013-atualmente (2020) | ISBN: 978-85-16-08446-2 | ISBN: 978-85-16-11395-7 (e-book) | Ilustradora: Ana Terra | Álbum de Capas da Coleção

Outras informações:

Personagens: | Lia | Alex | azulão (pássaro-narrador) | seu Chico (pipoqueiro) | dona Luíza (costureira e avó de Alex) |

Segundo o site da editora (consultado em dezembro de 2019), o livro é sugerido para adolescentes entre 11 e 12 anos (6º e 7º Ano do Ensino Fundamental) e aborda os seguintes assuntos: desencontro, escolhas, família, frustração, mudança, superação. 

Resenha: Lia sentia algo se mexendo dentro dela, desde que chegou à nova cidade: um nó dolorido e apertado no estômago. No primeiro dia de aula na escola nova, sua cabeça rodava e rodava sem parar. Mal conseguiu responder, quando Alex, um garoto que perdia o fio da meada de tanto prestar atenção nas coisas diminutas do mundo, perguntou-lhe como ela estava. Foi durante uma conversa com Seu Chico, o pipoqueiro, que também escondia um antigo nó na garganta – tristeza de um amor não realizado –, que uma ventania levou embora a pipa mais bonita de um garoto, junto com um fio de pensamento importantíssimo do Alex. Lá se foram eles procurar o papagaio e os pensamentos perdidos, até que, desistindo, o menino leva o pipoqueiro, relutante, até a casa de sua avó – justamente seu amor antigo, nunca esquecido. E então, naquela tarde, antigos e novos nós se desatam e a cabeça de Lia finalmente deixa de rodar: agora que ela e Alex tinham se encontrado, nem pensava mais tanto na antiga escola. Pelo olhar delicado de um narrador-pássaro, cuja identidade só é revelada no final da história, Tânia Martinelli cria uma narrativa delicada e lírica, não linear, repleta de idas e voltas no tempo, guiada pelos fios de memória. Explorando a metáfora da costura, dos nós, dos fios soltos e emaranhados, o livro trata das dores, frustrações e traumas que muitas vezes se enroscam em nossas cabeças, estômagos, gargantas. Essas imagens concretizam os sentimentos mais sutis e inexplicáveis. Importantíssimo desenrolar nós, dizer palavras engasgadas, buscar fios perdidos – de outro modo, sem que se perceba, a tristeza vai se enroscando na vida. [fonte: Luísa Nóbrega, projeto de leitura]

Fontes:

Por: Daniel Medeiros Padovani, publicado em 18 de junho de 2020.

Nenhum comentário:

Postar um comentário