Ana Gabriela tem 13 anos e estuda com Juan, um garoto boliviano. No seu aniversário, ela recebe uma mensagem bem diferente em sua página de relacionamentos da internet. A partir daí, a garota se vê às voltas com uma série de situações inéditas que começam a incomodá-la. Enquanto isso, numa cidade do interior, Marcelo está louco para ir ao show da Banda Astecas. Porém, várias questões precisarão ser resolvidas para que Marcelo possa curtir o show e aprender a lidar com seus próprios conflitos. [fonte: Editora Moderna, site]
Outras informações:
Segundo o site da editora (consultado em dezembro de 2019), o livro é sugerido para adolescentes entre 13 e 14 anos (8º e 9º Ano do Ensino Fundamental) e aborda os seguintes assuntos: adolescência, preconceito e processos migratórios.
Release: A história gira em torno da gravação do DVD da Banda Astecas. Dois jovens, Ana Gabriela e Marcelo, que não se conhecem e são de cidades diferentes, estão se movimentando junto de seus colegas para ir neste show. Antes do grande dia, eles precisam lidar com alguns conflitos: Ana teve uma foto e um comentário maldoso postado na sua página de uma rede social; Marcelo não quer assumir que gosta dos Astecas pois tem medo de se envolver em polêmicas. [fonte: Mariana Shinkawa, release]
Resenha: Ana Gabriela sofre com uma foto e comentários ofensivos postados em sua página numa rede social; supostamente, o boliviano Juan, que tem dificuldades em ser aceito em sua escola, teria sido o autor dos posts. Marcelo tem medo de afirmar sua predileção pelos Astecas, banda tão admirada quanto criticada, porque a possibilidade de envolver-se em polêmicas lhe causa horror. Seu Nilson, porteiro pernambucano do condomínio de Ana Gabriela, hesita em revelar aos moradores do local em que trabalha que anda recebendo ameaças por causa de sua origem nordestina. Como enfrentar a discriminação racial e social? Como enfrentar a intolerância que se insinua sorrateira em nossa sociedade? Em A melhor bando da mundo, Tânia Alexandre Martinelli constrói uma narrativa fragmentada em que trata do espinhoso tema da discriminação. A adolescência não é apenas um período de desabrochar e de descobertas: é também um momento da vida em que a necessidade de ser aceito por um grupo torna-se aguda e preponderante, e as diferenças podem gerar profundo sofrimento. Nos dias de hoje, em que as redes sociais estendem a sociabilidade dos adolescentes para além dos muros do condomínio ou do colégio, essas questões se ampliam enormemente. Identidade, em nossos tempos, pode ser um tema bastante ambíguo. [fonte: Luísa Nóbrega, projeto de leitura]
Fontes:
- EDITORA MODERNA. A melhor banda do mundo. Disponível em : <https://www.moderna.com.br/main.jsp?lumPageId=4028818B2E3AAEB2012E49CCED182E5D&itemId=8A8A8A833841FE3F01384D5AE87A3B45>. Acesso em: 7 dezembro 2019. [Internet Archive]
- NÓBREGA, Luísa. Projeto de Leitura: A melhor banda do mundo. Disponível em: <https://www.moderna.com.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A8A8A8338D22FB20138DEC555925D84>. Acesso em: 7 dezembro 2019. [Internet Archive]
- SHINKAWA, Mariana. Release: A melhor banda do mundo. Disponível em: <https://www.moderna.com.br/literatura/literatura-arquivo-de-release-824.htm>. Acesso em: 7 dezembro 2019. [Internet Archive]
Por: Daniel Medeiros Padovani, publicado em 18 de junho de 2020.
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