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domingo, 7 de junho de 2020

Bart Moeyaert: Me dá um beijo (1991)

Kus me | Bart Moeyaert | Uitgeverij: Averbode | 1991 | Holanda |
Me dá um beijo é uma novela juvenil do escritor belga Bart Moeyaert, publicado originalmente na Bélgica em 1991 pela editora (uitgeverij) Averbode, com o título Kus me. No Brasil, o livro foi publicado originalmente em 1996 pela editora Ediouro em tradução de Leo Cunha. | Álbum de Capas do Autor

Num lugarejo, amigos se encontram para dividir experiências de uma nova forma. Trocar segredos - este é o jogo. Só que as coisas fogem um pouco do esperado. Revelações dramáticas, chocantes e acontecimentos inusitados - para singelos pré-adolescentes - se tecem nessa bela narrativa. [fonte: Skoob]





Me dá um beijo | Bart Moeyaert | Editora: Ediouro (Rio de Janeiro-RJ) | 1996 | ISBN: 85-00-00083-X | Tradução: Leo Cunha |Me dá um beijo | Bart Moeyaert | Editora: Ediouro (Rio de Janeiro-RJ) | 1996 | ISBN: 85-00-00083-X | Tradução: Leo Cunha |
Me dá um beijo | Bart Moeyaert | Editora: Ediouro (Rio de Janeiro-RJ) | 1996 | ISBN: 85-00-00083-X | Tradução: Leo Cunha |

Outras informações:

Prêmios: O livro ganhou em 1992 o prêmio Boekenleeuw, concecido por Boek.be e que premia o melhor livro de literatura infantil do ano anterior de um autor flamengo (da região de Flanders, na Bélgica).

Títulos em outros países: Küss mich (Alemanha), Kus me (Bélgica), Kiss me (Estados Unidos), Embrasse-moi (França), Kus me (Holanda), Baciami (Itália), Kuss me (Suíça).

Em artigo no periódico Letras, o tradutor Leo Cunha mencionou que fez a tradução para o português através das edições inglesa e francesa, já que ele não dominava o idioma original da obra (holandês). Além disso, ele menciona: Em todos os casos citados acima, a opção pela próclise (me dá um beijo) seria muito mais natural, pelo menos no Brasil. Existe, porém, o problema da regra gramatical que desaconselha o uso do pronome átono no início de uma frase. A maior parte dos editores (e distribuidores e professores etc.) ainda leva esta regra a ferro e fogo, apesar do uso mais do que disseminado na linguagem coloquial. (...) Em 1996, por coincidência, eu trazudi para a Ediouro um premiado livro infanto-juvenil belga chamado “Kus me”, de Bart Moeyaert. (...) Por sorte, os editores da época, na Ediouro, tiveram a mente aberta e aceitaram minha sugestão do título ‘Me dá um beijo’. Neste caso, pelo menos, é um alívio dizer que foi possível domar o título.

A contracapa da edição brasileira trazia um trecho do livro, reproduzida abaixo:
"Se uma pessoa não pode mostrar seu segredo, a outra também não pode. Trocar segredos: esse é o jogo.
- O meu segredo continua onde está: comigo. Entendeu?
Lena olhou boquiaberta para a Loura, sem conseguir dizer uma palavra. Já tinha se acostumado a ser chamada de baleia, balofa, feiosa, mas a Loura não tinha nenhum motivo para chamá-la de burra, também.
- Quer saber de uma coisa? Você e seu segredo podem ir pros quintos dos infernos!"

Fontes:
  1. CUNHA, Leo. Domando os títulos. In: Letras (periódico cultural), Belo Horizonte, ano V, n. 40, p.6, julho 2010, ISSN 1983-0971. Disponível em: <http://letras.cidadescriativas.org.br/wp-content/uploads/2018/12/Letras40-FINAL-baixa.pdf>. Acesso em: 06 junho 2020.
  2. MOEYAERT, Bart. Me dá um beijo. Rio de Janeiro: Ediouro, 1996. Contracapa (4ª Capa).
  3. SKOOB. Me dá um beijo. Disponível em: <https://www.skoob.com.br/me-da-um-beijo-42019ed46013.html>. Acesso em: 06 junho 2020.
Por: Daniel Medeiros Padovani, publicado em 07 de junho de 2020.

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