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domingo, 9 de fevereiro de 2014

1889 (Laurentino Gomes)



Capa criada por Alexandre Ferreira para o livro 1889, do escritor brasileiro Laurentino Gomes (1956-xxxx), publicado no Brasil a partir de 2013 pela editora Globo.

Sinopse: Nas últimas semanas de 1889, os tripulantes de um navio brasileiro ancorado no porto de Colombo, capital do Ceilão (atual Sri Lanka), foram pegos de surpresa pelas notícias que chegavam do outro lado do mundo. “Brasil República...”, anunciava o telegrama recebido pelo almirante Custódio José de Mello, comandante do cruzador Almirante Barroso. “Bandeira mesma sem coroa...”, acrescentava a mensagem. Despachado do Rio de Janeiro, o telegrama só confirmava os rumores que a tripulação tinha ouvido na escala anterior, na Indonésia. Dizia-se que o governo do Brasil havia sido derrubado. Mais do que isso, o país passara por uma drástica mudança de regime. O Império brasileiro, até então tido como a mais estável e duradoura experiência de governo na América Latina, com 67 anos de história, desabara na manhã de 15 de novembro. A Monarquia cedera lugar à República. O austero e admirado imperador Pedro II fora obrigado a sair do país. Vivia agora exilado na Europa, banido para sempre do solo em que nascera. Enquanto isso, os destinos da nova República estavam nas mãos de um marechal já idoso e bastante doente, o alagoano Manoel Deodoro da Fonseca, considerado até então um monarquista convicto e amigo do imperador deposto. [fonte: contracapa do livro] 

É impossível entender o Brasil de hoje sem estudar as três datas que marcam a construção do Estado brasileiro durante o século XIX. São elas os temas da trilogia que o escritor Laurentino Gomes conclui ao publicar este volume, 1889, sobre a história da Proclamação da República. O primeiro livro, 1808, foi dedicado à fuga da corte de dom João para o Rio de Janeiro, acossado pelas tropas do imperador francês Napoleão Bonaparte. Começava ali a rápida e profunda transformação da antiga colônia portuguesa, cujo resultado seria a Independência, objeto de estudo do segundo volume da série, 1822. Por 67 anos, o Brasil se manteve como a única Monarquia duradoura das Américas, mas tratava-se de um regime condenado pelas suas próprias contradições. O imperador Pedro II, um intelectual respeitado, governou um país dominado pela escravidão, pelo analfabetismo e pelo latifúndio. O Império brasileiro se caracterizou por um sistema de toma lá dá cá, no qual fazendeiros e senhores de escravos apoiavam o governo e, em troca, recebiam títulos de nobreza não hereditários. A República chegou igualmente marcada pelas incongruências tanto quanto a Monarquia que a precedeu. Os propagandistas republicanos defendiam, entre outras promessas, o fim dos privilégios da nobreza, a ampliação do voto popular e a garantia à liberdade de expressão. O novo regime nasceu, porém, descolado das ruas, mediante um golpe militar pelo marechal Deodoro da Fonseca, um homem de reconhecidas simpatias monarquistas. Dessa forma, o Brasil inaugurou uma peculiar República sem povo. A distância entre sonhos e a realidade brasileira em 1889 é o pano de fundo dos capítulos que compõem esta obra. [fonte: orelha do livro] 

Nas últimas semanas de 1889, a tripulação de um navio de guerra brasileiro ancorado no porto de Colombo, capital do Ceilão (atual Sri Lanka), foi pega de surpresa pelas notícias alarmantes que chegavam do outro lado do mundo. O Brasil havia se tornado uma república. O império brasileiro, até então tido como a mais sólida, estável e duradoura experiência de governo na América Latina, com 67 anos de história, desabara na manhã de Quinze de Novembro. O austero e admirado imperador Pedro II, um dos homens mais cultos da época, que ocupara o trono por quase meio século, fora obrigado a sair do país junto com toda a família imperial. Vivia agora exilado na Europa, banido para sempre do solo em que nascera. Enquanto isso, os destinos do novo regime estavam nas mãos de um marechal já idoso e bastante doente, o alagoano Manoel Deodoro da Fonseca, considerado até então um monarquista convicto e amigo do imperador deposto. Essas e outras histórias surpreendentes estão em 1889, o novo livro do premiado escritor Laurentino Gomes. A obra, que trata da Proclamação da República, fecha uma trilogia iniciada com 1808, sobre a fuga da corte portuguesa de Dom João para Rio de Janeiro, e continuada com 1822, sobre a Independência do Brasil. Somados, os dois livros venderam mais de 1,5 milhão de exemplares no Brasil e ganharam quatro prêmios Jabuti, o mais prestigiado da literatura brasileira. Com 24 capítulos e ricamente ilustrado, 1889 contribui para a compreensão de um dos períodos mais controversos da história do país, em um relato cativante que explica não só os acontecimentos que levaram à queda da monarquia, em 1889, mas também outros episódios importantes da história brasileira como a Guerra do Paraguai e o movimento abolicionista. [fonte: site da editora]

O título completo do livro é: 1889 – Como um imperador cansado, um marechal vaidoso e um professor injustiçado contribuíram para o fim da Monarquia e a Proclamação da República no Brasil. O livro faz parte de uma trilogia, formada por 1808, 1822 e 1889, que narra a história da fundação do Estado brasileiro.

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