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segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Pedro Bandeira: A marca de uma lágrima (1985)

Fichamento por: Daniel Medeiros Padovani, 29/09/2025.
A marca de uma lágrima é uma novela juvenil romântica e de mistério do escritor brasileiro Pedro Bandeira, publicado originalmente no Brasil em 1985 pela editora Moderna. É uma adaptação livre da peça teatral Cyrano de Bergerac (1897), do dramaturgo francês Edmond Rostand. | Álbum de Capas do Autor |

Isabel, uma jovem inteligente e criativa de 14 anos, apaixona-se por seu primo Cristiano, que é apaixonado por Rosana, sua melhor amiga. Como seu amor não é correspondido, Isabel encontra um caminho para declarar-se a ele: escrevendo cartas românticas, que são assinadas pela amiga Rosana. Obcecada por esse sentimento, a adolescente nem se dá conta de Fernando, que a ama e está sempre por perto como um bom amigo. O assassinato da diretora da escola muda os rumos dos acontecimentos, e Isabel corre risco de vida por ter testemunhado mais do que devia. No hospital, descobre seu verdadeiro amor por Fernando.
[fonte: site da editora Moderna]

Capa do livro A marca de uma lágrima, de Pedro Bandeira (Editora Moderna, 2020)
A marca de uma lágrima | Pedro Bandeira | Editora: Moderna | Coleção Biblioteca Pedro Bandeira | Segmento: Paixão Sem Fim | 2020 - atualmente* | ISBN: 978-65-5579-529-3 | Capa: - | Ilustrações: Avelino Guedes | Dados Biobibliográficos: Pedro Bandeira (Vida e Obra do Autor) | Álbum de Capas da Coleção
*atualmente: o site da editora foi verificado em setembro de 2025 <https://www.moderna.com.br/literatura/livro/a-marca-de-uma-lagrima-2> [arquivo do link]

Capa do livro A marca de uma lágrima, de Pedro Bandeira (Editora Moderna, 2010)Contracapa do livro A marca de uma lágrima, de Pedro Bandeira (Editora Moderna, 2010)
A marca de uma lágrima | Pedro Bandeira | Editora: Moderna | Coleção: Biblioteca Pedro Bandeira | Segmento: Paixão Sem Fim | 2010 - 2019 | ISBN: 978-85-16-006618-2 | Capa: Ricardo Postacchini | Ilustrações: Avelino Guedes | Dados Biobibliográficos: Pedro Bandeira (Vida e Obra do Autor) | Álbum de Capas da Coleção |

Capa do livro A marca de uma lágrima, de Pedro Bandeira (Editora Moderna, 2003)Contracapa do livro A marca de uma lágrima, de Pedro Bandeira (Editora Moderna, 2003)
A marca de uma lágrima | Pedro Bandeira | Editora: Moderna | Coleção: Veredas | 2003 - 2009 | ISBN: 85-16-03540-9 | ISBN: 978-85-16-03540-2 | Capa: Eduardo Santaliestra | Ilustrações: Avelino Guedes | Dados Biobibliográficos: Pedro Bandeira (Vida e Obra) | Álbum de Capas da Coleção

Capa do livro A marca de uma lágrima, de Pedro Bandeira (Editora Círculo do Livro, 1996)
A marca de uma lágrima | Pedro Bandeira | Editora: Círculo do Livro | 1996 - 2000 | ISBN: 85-3321066-3 | Capa: - | Ilustrações: Avelino Guedes |

Capa do livro A marca de uma lágrima, de Pedro Bandeira (Editora Moderna, 1994)Contracapa do livro A marca de uma lágrima, de Pedro Bandeira (Editora Moderna, 1994)
A marca de uma lágrima | Edição Revisada | Pedro Bandeira | Editora: Moderna | Coleção: Veredas | 1994 - 2002 | ISBN: 85-16-00985-8 | Capa: Avelino Guedes | Ilustrações: Avelino Guedes | Dados Biobibliográficos: Pedro Bandeira (Vida e Obra) | Álbum de Capas da Coleção |

Capa do livro A marca de uma lágrima, de Pedro Bandeira (Editora Moderna, 1986)Contracapa do livro A marca de uma lágrima, de Pedro Bandeira (Editora Moderna, 1986)
A marca de uma lágrima | Pedro Bandeira | Editora: Moderna | Coleção: Veredas | 1986 - 1993 | ISBN: 85-16-00261-6 | Capa: Eduardo Santaliestra | Ilustrações: Avelino Guedes | Dados Biobibliográficos: Pedro Bandeira (Vida e Obra) | Álbum de Capas da Coleção |

[CAPA NÃO ENCONTRADA] 
A marca de uma lágrima | Pedro Bandeira | Editora: Moderna | 1985 | Capa: Eduardo Santaliestra | Ilustrações: Avelino Guedes | Dados Biobibliográficos: Pedro Bandeira (Vida e Obra) 

Personagens:
| Isabel | Cristiano (primo de Isabel) | Rosana (melhor amiga de Isabel) | Fernando (amigo de Isabel) | Albertina (diretora da escola) | Virgínia (vice-diretora da escola) | Brucutu (bedel da escola) | mãe de Isabel | pai de Isabel | Adelaide (mãe de Cristiano) | Olga (professora de Filosofia) | professora de Física | professor de Inglês | professor de Português | professor de Química | Lúcia (ex-namorada do pai de Isabel) | Helena (namorada do pai de Isabel) | dona da livraria (mãe de Fernando) | investigador | policial | médico | enfermeira | atendente do hospital | atendente da farmácia do hospital | espelho* (inimigo de Isabel) |
*Nota: Em várias passagens do livro, o espelho do quarto de Isabel é apresentado como o inimigo da protagonista, dando a ele o poder de voz imaginária para criticar a aparência e atitudes da garota.

Locais:
| casa de Isabel | quarto de Isabel | quarto da mãe de Isabel | sala da casa de Isabel | casa de Adelaide | sala da casa de Adelaide | jardim da casa de Adelaide | restaurante | escola | sala de aula | laboratório | diretoria | sala da vice-diretora) | ponto do ônibus | cinema | livraria | parque de diversões | praça | lanchonete | rua mal iluminada) | delegacia | hospital | quarto do hospital | sala de espera do hospital | sala dos médicos do hospital | farmácia do hospital | jardim do hospital | 
Dedicatória:
Para Maristela, minha primeira editora.
[fonte: edição de 1986, editora Moderna]

Premiação:
- Troféu APCA 1986 na categoria de de Melhor Livro Juvenil, da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA).
- Incluído em 2021 no Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) na categoria Obras Literárias, do Ministério da Educação do Brasil (MEC), através do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
[fonte: site da editora Moderna]

Inspiração:
Sobre a inspiração para escrever o livro, Pedro Bandeira escreveu: 
    Cyrano de Bergerac! A história romântica do espadachim feio e narigudo que escreve cartas de amor para sua amada Roxane em nome do seu rival, o lindo Cristiano, me impressiona desde a adolescência, em Santos, onde nasci em 1942.
    Em São Paulo, desde 1961, durante meus anos como ator de teatro, eu pensava na montagem da peça de Edmond Rostand, mas sentia que a linguagem rebuscada do autor impediria que toda a pujança do enredo fosse compreendida pelas plateias brasileiras. Desde então, a ideia de adaptar Cyrano de Bergerac me acompanhou.
    Tornei-me um autor de histórias para jovens, como A Droga da Obediência, De Piolho a Garrote e Ameaça de 7 cabeças, e a correspondência com meus leitores e leitoras acabou por me convencer de que havia chegado a hora de escrever uma história de amor.
Decidi então que esta história de amor seria a adaptação moderna e brasileira de Cyrano de Bergerac. E o meu Cyrano transformou-se em Isabel, uma menina de 14 anos, criativa, inteligente, maravilhosa, mas cheia de problemas. A personagem cresceu, caminhou sozinha pelo papel, como se não precisasse de meus dedos a surrar as teclas da máquina.
    Mas, enquanto eu escrevia A marca de uma lágrima, uma série de dúvidas não me saía da cabeça: — O que estou fazendo? Pode uma menina de 14 anos apaixonar-se de verdade? Pode qualquer jovem de 13, 14 ou 15 anos amar verdadeiramente alguém? Como é a cabeça de um jovem dessa idade? Como são os sentimentos desses meus leitores? Serei eu capaz de penetrar e entender o coração dessa juventude?
    Aí está A marca de uma lágrima. Nela, procurei pensar e compor poemas como se eu próprio fosse Isabel e estivesse apaixonado aos 14 anos. Só não consegui respostas às minhas próprias perguntas. 
[fonte: seção "Autor e Obra" da edição de 1986, Editora Moderna]

Cyrano de Bergerac
Cyrano de Bergerac, drama em versos em cinco atos de Edmond Rostand, encenada em 1897 e publicada no ano seguinte. (...) Ambientado na Paris do século XVII, a ação gira em torno dos problemas emocionais do nobre e aventureiro Cyrano, que, apesar de seus muitos dons, sente que nenhuma mulher jamais poderá amá-lo porque ele tem um nariz enorme. Secretamente apaixonado pela adorável Roxane, Cyrano concorda em ajudar seu rival inarticulado, Christian, a conquistar seu coração, permitindo que ele apresente os poemas de amor, discursos e cartas de Cyrano como se fossem seus. Eventualmente, Christian reconhece que Roxane o ama pelas qualidades de Cyrano, não pelas suas, e pede a Cyrano que confesse sua identidade a Roxane; Christian então parte para uma batalha que se mostra fatal. Cyrano permanece em silêncio sobre sua própria participação no namoro de Roxane. Como ele está morrendo anos depois, ele visita Roxane e recita uma das cartas de amor. Roxane percebe que é Cyrano que ela ama, e ele morre contente.
[fonte: Enciclopédia Britânica]

Poetas Citados:
A protagonista Isabel é amante de poemas e, por isso, no decorrer da narrativa, Isabel cita diversos poetas que ela gosta. São eles:
| Augusto dos Anjos | Carlos Drummond de Andrade | Eduardo Alves da Costa | Fernando Pessoa | Ferreira Gullar | García Lorca | João Cabral de Melo Neto | Pablo Neruda | Paul Valéry | Vinícius de Moraes |

Polêmica:
Em agosto de 2016, pais de alunos do sétimo ano do Ensino Fundamental do Colégio Santa Maria, de Belo Horizonte (Minas Gerais), iniciou uma campanha de retirada do livro da grade de leitura por conteúdo erótico e inapropriado. Segundo a editora, os trechos citados pelos pais estão dentro do contexto da narrativa da história da personagem, uma adolescente que vive seu primeiro amor, idealizando sua primeira experiência amorosa, e que o livro é indicado para leitores a partir dos 12 anos, idade que os adolescentes costumam iniciar as mesmas experiências do personagem. Para Carolina Santana, professora de Literatura do Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), menciona que o livro "conta a história de uma menina com baixa autoestima, que se acha feia, algo comum entre os adolescentes" e que "essas questões não têm que ser escondidas e, sim, discutidas, e o melhor lugar para isso é a escola". Os trechos que causaram o incômodo foram:
1 | "Não conseguia lembrar-se do primo em meio às pálidas recordações dos garotos de sua infância. Teria sido aquele que se divertia batendo nos menores? Ou seria aquele outro que teimava em tirar sua calcinha? 'Quer tirar minha calcinha agora, Cristiano?'”
2 | "Não seriam atraentes aqueles pequeninos seios que muito bem poderiam ter servido de fôrma para taças de champanhe? ‘Vem, Cristiano, tomar do meu champanhe... Vem me buscar inteirinha, Cristiano...'"
3 | "Ai, cobra e aranha, aranha e cobra, a aranha quer a cobra, a cobra busca a aranha, a aranha se debate na gaiola de vidro, vai quebrar-se o vidro, já vem vindo a cobra, vem, Cristiano, me abraça, me enlaça, me arregaça, me enleia, tateia, procura, me aperta, me pega, me toma, te amo, sou sua, estou nua, te quero, te pego, te levo comigo, me leva contigo, me faz viver, me faz feliz, me faz mulher!"
[fonte: O Tempo, por Rafaela Mansur]

Conteúdo (18 capítulos em 3 partes):
Parte 1: Paixão que nasce
 1 | Uma gota de sangue
 2 | Lindo como um deus
 3 | Um domingo de espera
 4 | A primeira marca
 5 | Na escuridão do laboratório
 6 | Um poema para Cristiano
 7 | Só, com o inimigo
 8 | A paixão e o tormento
 9 | A segunda promessa
10 | Perdas de amor
Parte 2: Paixão que mata
11 | Um pouco de veneno
12 | Da morte não sei o dia
13 | À sombra de um pesadelo
14 | A última carta
15 | Eu nunca te amei
16 | Não há salvação!
Parte 3: Paixão que ressuscita
17 | Eu sei que ele me ama
18 | Isso ninguém vai me tirar!
[fonte: sumário da edição de 1986, Editora Moderna] 

Resenhas:
1 | Resenha (por Lucy Wenzel)
    Isabel, uma jovem inteligente e criativa de 14 anos, apaixona-se por seu primo Cristiano, que é apaixonado por Rosana, sua melhor amiga. Como seu amor não é correspondido, Isabel encontra um caminho para declarar-se a ele: escrevendo cartas de amor, que são assinadas pela amiga Rosana. Obcecada por esse sentimento, a adolescente nem se dá conta de Fernando, que a ama e está sempre por perto como um bom amigo. 
    O assassinato da diretora da escola muda os rumos dos acontecimentos, e Isabel corre risco de morte por ter testemunhado mais do que devia. No hospital, descobre seu verdadeiro amor por Fernando.
    Adaptação moderna da obra Cyrano de Bergerac, de Edmond Rostand, A marca de uma lágrima lembra os eternos desencontros amorosos, sintetizados no poema Quadrilha, de Drummond: Fernando ama Isabel, que ama Cristiano, que ama Rosana. Mas discute também o amor idealizado, sonhado por Isabel, e que não passa de uma quimera, de uma ilusão. E assim, entre lágrimas e dores de amor, Isabel finge para si mesma o amor que deveras sente.
[fonte: Projeto de Leitura, Editora Moderna]

Citações:
"Aquele era o seu pior inimigo. O mais cruel, o mais cínico, o mais sem piedade. Um inimigo que falava a verdade. Sempre. Sempre a verdade. Toda aquela verdade que Isabel conhecia muito bem e que nunca a abandonava.

"Abraçou-se fortemente contra o peito que a amparava. O calor daquele corpo forte deu-lhe febre e seus lábios espremeram-se louca mente contra aquela pele quente, com cheiro de colônia. Uma correntinha roçou-lhe o rosto e ela ergueu a cabeça, oferecendo os lábios úmidos, ávidos, desesperados.

"Quando a campainha soou, anunciando o final do recreio, Isabel secou o rosto e pôs-se de pé, já de óculos, aproximou-se e leu distraidamente o rótulo do frasco que o vulto de branco pegara: 
Linamarina... 
Isso tem nome de mulher. Lina e Marina. Duas mulheres... O que será isso? Será que é costume esfacelar os sonhos de garotas apaixonadas e guardar aqui o pozinho que sobra? Daqui a pouco, acho que vai haver um novo frasco com o rótulo ISABEL... Glicosídio cianonitrila."

"Quando você me beijou... 
Cristiano...
Vinda do fundo de seu desespero, uma lágrima solitária pingou sobre o papel.

"O que é isto? Há apenas a mesma frase escrita várias vezes! 
É um poema concreto, professor. Assim como 'Uma pedra é uma pedra', do Carlos Drummond de Andrade. O leitor deve completar o poema de acordo com suas próprias experiências, de acordo com suas lembranças de um beijo de amor... 
Risadinhas discretas fizeram o professor erguer um olhar duro, controlador, para toda a classe. 
Uma explicação hábil. Hábil e espirituosa, Isabel. Mas que não passa de uma saída para desculpar a preguiça. A preguiça e a falta de respeito... E isto? Que marquinha redonda é esta? 
Faz parte do poema, professor. É o cuspe do namorado... Desta vez a gargalhada não foi contida e o olhar do professor, surpreso, não conseguiu transmitir autoridade. Tinha perdido o controle de uma classe pela primeira vez na vida.

"A chuva apertou, encharcando os dois, como se quisesse dissolvê-los em um só corpo, num abraço eterno..."
[fonte: citações extraídas da edição de 1986, editora Moderna]

Adaptação em Áudio:
A marca de uma lágrima | Pedro Bandeira | Editora: Fundação Dorina Nowill para Cegos | 2004? | Narração: Walkiria Brito | Duração: - | 
A marca de uma lágrima | Pedro Bandeira | Editora: Biblioteca Louis Braille | 2005 | Narração: Antonio Carlos Prado Moi | Duração: cerca de 4 horas |

Adaptação em Braille (sistema tátil de escrita e leitura):
A marca de uma lágrima | Pedro Bandeira | Editora: Fundação Dorina Nowill para Cegos | 2004 | Quantidade de Volumes: 3 | 

Edição Original:
A marca de uma lágrima | Pedro Bandeira | Editora: Moderna | 1985 | Capa: Eduardo Santaliestra | Ilustrações: Avelino Guedes | País: Brasil |

Edições:
Entre 1985 e 2002, cada nova tiragem ou reimpressão era contado como edição. Em verificação no site do sistema municipal de bibliotecas da cidade de São Paulo, foi identificado que nesse período o livro teve 174 edições, o que demonstra o grande sucesso do livro com os jovens do Ensino Fundamental e a aceitação nos acervos das escolas brasileiras.
| 1 (1985) | 2 () | 3 () | 4 () | 5 (1986) | 6 (1986) | 7 (1986) | 8 (1986) | 9 (1986) | 10 (1986) | 11 () | 12 () | 13 () | 14 () | 15 () | 16 () | 17 () | 18 () | 19 () | 20 () | 21 (1987) | 22 () | 23 () | 24 () | 25 () | 26 (1988) | 27 (1988) | 28 (1988) | 29 (1988) | 30 (1988) | 31 (1988) | 32 (1988) | 33 () | 34 () | 35 () | 36 (1989) | 37 (1989) | 38 (1989) | 39 (1989) | 40 (1989) | 41 () | 42 () | 43 () | 44 () | 45 () | 46 () | 47 () | 48 () | 49 () | 50 () | 51 (1991) | 52 (1991) | 53 (1991) | 54 (1991) | 55 (1991) | 56 (1991) | 57 (1991) | 58 (1991) | 59 (1991) | 60 (1991) | 61 (1991) | 62 () | 64 () | 65 () | 66 () | 67 () | 68 () | 69 () | 70 () | 71 () | 72 () | 73 () | 74 () | 75 (1992) | 76 () | 77 (1992) | 78 (1993) | 79 (1993) | 80 (1993) | 81 (1993) | 82 (1993) | 83 (1993) | 84 (1993) | 85 () | 86 () | 87 () | 88 (1994) | 89 (1994) | 90 (1994) | 91 (1994) | 92 (1994) | 93 (1994) | 94 (1994) | 95 (1994) | 96 (1994) | 97 (1994) | 98 (1994) | 99 (1994) | 100 (1994) | 101 (1994) | 102 () | 103 () | 104 (1995) | 105 (1995) | 106 (1995) | 107 (1995) | 108 (1995) | 109 (1995) | 110 (1995) | 111 (1995) | 112 (1995) | 113 (1996) | 114 (1996) | 115 (1996) | 116 (1996) | 117 (1996) | 118 (1996) | 119 (1996) | 120 (1996) | 121 () | 122 (1997) | 123 (1997) | 124 (1997) | 127 (1997) | 128 (1997) | 129 (1997) | 130 (1997) | 131 (1998) | 132 (1998) | 133 (1998) | 134 (1998) | 135 (1998) | 136 (1998) | 137 () | 138 () | 139 () | 140 (1999) | 141 () | 142 () | 143 () | 144 () | 145 () | 146 (2001) | 147 (2001) | 148 () | 149 () | 150 () | 151 () | 152 () | 153 () | 154 (2002) | 155 (2002) | 156 (2002) | 157 (2002) | 158 (2002) | 159 (2002) | 160 (2002) | 161 (2002) | 162 (2002) | 163 (2002) | 164 (2002) | 165 (2002) | 166 (2002) | 167 (2002) | 168 (2002) | 169 (2002) | 170 (2002) | 171 (2002) | 172 (2002) | 173 (2002) | 174 (2002) |
[fonte: Biblio SP Digital]

Fontes:

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