Divindades Afro-Brasileiras é um livro de ensaios sobre o culto a deuses africanos (orixás) no Brasil, organizado por Duda Teixeira e com textos escritos por Alexandra Gonsalez, Carla Aranha, Debora Didonê, Juliana Sachs e Suzel Tunes. O livro, um projeto da revista Revista das Religiões (Editora Abril), foi publicado originalmente no Brasil em bancas de jornais e revistas pela editora Abril em 22 de setembro de 2004. Ele é o segundo volume de quatro títulos da coleção Divindades, formada também por Divindades Gregas, Divindades Indianas e Divindades Egípcias.
O Candomblé é uma criação brasileira. Do lado de cá do oceano Atlântico, a cultura dos negros africanos modificou-se para constituir uma nova religião. E os orixás ganharam atributos diferentes. Iemanjá, que protegia um rio na África, tornou-se a Senhora do Mar. Exu, que guarda semelhanças com o deus grego Hermes, foi apressadamente identificado como o Diabo pelos cristãos. Oxalá, o criador dos homens, passou a ser venerado na Bahia nas festas em homenagem ao Nosso Senhor do Bonfim. Em milhares de terreiros, os orixás tomam o controle do corpo de seus filhos-de-santo em transe para participar de coloridas e animadas festas. A visita dessas divindades compõe um ingrediente sem o qual a identidade nacional não teria o mesmo sabor. [fonte: contracapa] Os deuses abordados no livro são: Exu, Oxalá, Omolu, Nanã, Iemanjá, Xangô, Oxum, Iansã, Oxóssi e Ogum. [fonte: capa]
Divindades Afro-Brasileiras | Duda Teixeira (organização) | Alexandra Gonsalez (ensaios) | Carla Aranha (ensaios) | Debora Didonê (ensaios) | Juliana Sachs (ensaios) | Suzel Tunes (ensaios) | Editora: Abril | Coleção: Divindades | Setembro 2004 | Capa: Carlo Giovani | Ilustrações: Rogério Nunes | Fotografias: Gisele Rocha | Projeto Gráfico: Juliana Vidigal | Prefácio: Duda Teixeira | Conteúdo Adicional: Livros Sagrados | Álbum de Capas da Coleção |
Ensaios: Os ensaios foram escritos por:
- Alexandra Gonsalez: | Exu | Iemanjá |
- Carla Aranha: | Nanã | Oxum | Iansã |
- Debora Didonê: | Omolu |
- Juliana Sachs: | Oxalá | Xangô |
- Suzel Tunes: | Oxóssi | Ogum |
- Alexandra Gonsalez: | Exu | Iemanjá |
- Carla Aranha: | Nanã | Oxum | Iansã |
- Debora Didonê: | Omolu |
- Juliana Sachs: | Oxalá | Xangô |
- Suzel Tunes: | Oxóssi | Ogum |
Conteúdo (10 capitulos):
- 0 | Prefácio | Duda Teixeira | O tráfico negreiro fez surgir no Brasil o Candombé e a Umbanda. Nos seus rituais, os orixás entram em contato com os fiéis. |
- 1 | Exu | Alexandra Gonsalez | Sempre o primeiro a ser agradado, atua como o mensageiro entre os mortais e os deuses. Foi confundido com o Diabo pelos cristãos. |
- 2 | Oxalá | Juliana Sachs | Ficou bêbado e não pôde criar o mundo. As modelar os homens no barro, deixou uns maiores, outros menores. |
- 3 | Omolu | Debora Didonê | Sua roupa de palha esconde as feridas da varíola. Pode enviar a doença para os humanos, mas também tem o dom da cura. |
- 4 | Nanã | Carla Aranha | É a deusa da água paradae da lama. Considerada a avó na hierarquia do Candombé, guarda os seguredos da vida e da morte. |
- 5 | Iemanjá | Alexandra Gonsalez | A rainha do mar protegia um rio na África. No Brasil, vela pelos pescadores e foi mesclada com Nossa Senhora. |
- 6 | Xangô | Juliana Sachs | O deus do trovão namorou diversas orixás. Acredita-se que reinou em Oió, na Nigéria. Tinha apurado sendo de justiça. |
- 7 | Oxum | Carla Aranha | A sensual deusa da água doce era extremamente vaidosa. É a protetora de quem trabalha com moda e comunicação. |
- 8 | Iansã | Carla Aranha | Batalhadora, trabalhou muito no mercado para cuidar dos nove filhos. Representa as mulheres independentes. |
- 9 | Oxóssi | Suzel Tunes | O rei da floresta era um caçador orgulhoso e inflexível. É o patrono dos terreiros fundados pelos iorubás. |
- 10 | Ogum | Suzel Tunes | Impulsivo e violento, esse guerreiro era o orixá de Zumbi dos Palmares. É ele que preside os sacrifícios de animais nos rituais. |
Livros Sagrados: No final do livro, a seção Livros Sagrados, apresenta, com resenha, outros livros sobre o tema. Para as Divindades Afro-Brasileiras foram apresentados os seguintes livros:
- O Candomblé da Bahia (Roger Batisde)
- Os príncipes do destino: Histórias da mitologia afro-brasileira (Reginaldo Brandi)
- Candombé: A panela do segredo (Pai Cido de Ósun Eyin)
- Orixás: Os mitos e a religião na vida cotidiana (Omolubá)
- Dicionário do Folclore Brasileiro (Luís Câmara Cascudo)
Fontes:
- TEIXEIRA, Duda (org.). Divindades Afro-Brasileiras. São Paulo: Abril, 2004. [ Capa | Contracapa | Sumário | Livros Sagrados ]
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