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Homero Homem: Tempo de amor (1960) | Carliteana carioca (1965)

Fichamento por: Daniel Medeiros Padovani, 27/03/2022.
Tempo de amor é um livro de contos do escritor brasileiro Homero Homem, publicado originalmente no Brasil em 1960 pela editora Francisco Alves. Carliteana carioca é outro livro de contos do autor, esse publicado originalmente em 1965 pela editora Leitura. Em 1973, a editora Francisco Alves publicou uma 2ª edição de Tempo de amor reunindo contos dos dois livros. | Álbum de Capas do Autor

Tempo de amor é composto por 6 contos e 1 novela: | Tempo de amor | O sobre e o sob | Espera | Homem não chora | Um balir de ovelha | O campo e a cidade | O povo das Rocas [novela] |

Carliteana carioca é composto por 12 contos, sendo que dois já haviam sido publicados em Tempo de amor (O sobre e o sob e O campo e a cidade): | Bolero | Continho de Natal | Viram Dóris por aí? | As mãos | O sobre e o sob | Obras do Aterro | O campo e a cidade | Uma senhora culta | Cinema, só francês! | Marta e Josias | História moderna à moda antiga | Preciso vender meu tigre |

Tempo de amor | Edição Aumentada | Homero Homem | Editora: Francisco Alves | 1973 | Capa |Tempo de amor | Edição Aumentada | Homero Homem | Editora: Francisco Alves | 1973 | Contracapa |
Tempo de amor | Edição Aumentada | Homero Homem | Editora: Francisco Alves | 1973 | Capa: - | 
Nota: Edição reúne os contos da primeira edição de Tempo de amor (1960) e de Carliteana carioca (1965), além de cinco novos contos.

[CAPA NÃO ENCONTRADA]
Carliteana carioca | Homero Homem | Editora: Leitura | 1965 |

Tempo de amor | Homero Homem | Editora: Francisco Alves | Coleção: Alvorada | Volume: 2 | 1960 | Capa |
Tempo de amor | Homero Homem | Editora: Francisco Alves | Coleção: Alvorada | Volume: 2 | 1960 | Capa: Cyro del Nero | Álbum de Capas da Coleção |
Nota: Além de contos, essa edição trazia a novela O povo das Rocas, publicado posteriormente como livro em 1966 com o título Cabra das Rocas.

Outras informações:

Em 1973, a editora Francisco Alves publicou uma edição aumentada de Tempo de amor, onde reuniu os contos de Tempo de amor (1960) e Carliteana carioca (1965). Nessa edição, foram adicionados outros cinco contos (Como um milagre | O menino quer uma mãe | Os trilhos | Visita do mágico | Cena Quinta, Ato Segundo) e retirado um (Continho de Natal, de Carliteana carioca), totalizando assim 20 contos. A novela O povo das Rocas (de Tempo de amor) também foi retirada da edição, já que a mesma estava sendo publicada como um livro à parte chamado Cabra das Rocas.

Os 20 contos que compuseram a edição aumentada de 1973 de Tempo de amor foram: | O sobre e o sob | Como um milagre | Uma senhora culta | O menino quer uma mãe | Os trilhos | Um balir de ovelha | Boleto | O campo e a cidade | Tempo de amor | Espera | Homem não chora | Visita do mágico | Viram Dóris por aí? | Cena Quinta, Ato Segundo | As mãos | Obras do Aterro | Marta e Josias | Preciso vender meu tigre | Cinema, só francês! | História moderninha à moda antiga | 

Os contos selecionados para o livro Carliteana Carioca foram uma homenagem ao 400º Aniversário da cidade do Rio de Janeiro e inspirados no universo social do personagem de cinema Carlitos, interpretado pelo ator Charles Chaplin em vários filmes, transpostos para o cotidiano dos cariocas (moradores da cidade do Rio de Janeiro). [fonte: PAIVA, 1965]

Resenha: Que fazer de tanto amor? (por João Felício dos Santos, escritor)
    Tempo de Amor é livro de verdade. As sete primeiras são história de solidão. Mesmo as de amor a dois. Mesmo quando seu constante João pergunta ao frágeis braços de Maria: 
    - Que fazer de tanto amor ? 
    E as formiguinhas de frio que chegam quando a gente já está com a boca amarga pelo cálculo literário de Homero Homem? 
    Aquilo dos sapatos abrindo rumos de decisão pelas calçadas, na "Espera", é bonito. 
    E a mala chata, escura, invisível, eterna companheira de todos nós - os que tivemos um tempo de amor mas, felizmente, companheira também da outra mala azul-pavão, propondo, humilde e alada, novo tempo de amor - aquilo das malas, é bonito também.
    Quando Homero Homem fala em mãe, fala diferente de todo o mundo. Daí a pergunta do passageiro triste e só, lembrando a mãe muito calma, muito alva, muito doce: 
    - Conterrâneo, onde se tomam umas-e-outras? [fonte: contracapa da edição de 1973]

Fontes:
  • HOMEM, Homero. Tempo de amor. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1973. [ Contracapa | Índice ]
  • PAIVA, Salvyano Cavalcanti de. Carliteana do Homero. Correio da Manhã (jornal), Rio de Janeiro - RJ, 09 dezembro 1965, 2º Caderno, p.2.

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