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domingo, 28 de março de 2021

Francisco Marins: A Guerra de Canudos (1987)

A Guerra de Canudos é um livro paradidático de História do Brasil do escritor brasileiro Francisco Marins, publicado originalmente no Brasil em 1987 pela editora Ática, dentro da coleção O Cotidiano da História. A temática histórica abordada no livro é a Guerra de Canudos (1896-1897), confrontos militares do Exército Brasileiro, sob as ordens do presidente da República Prudente de Morais, contra os sertanejos do povoado de Belo Monte, no interior da Bahia, liderados por Antônio Conselheiro. O livro é dividido em duas partes: uma narrativa ficcional mostrando a visão do personagem principal aos acontecimentos históricos reais e um apêndice com vários artigos de conteúdo histórico contextualizando o período (ampliado a partir da edição de 2003). | Álbum de Capas do Autor | Álbum de Capas da Coleção

A campanha de Canudos - uma verdadeira guerra nos sertões da Bahia - é episódio marcante da história brasileira, tendo sido gerada por movimentos de rebeldia e contestação. Um enfrentamento entre os que defendiam a ordem, emanada dos poderes da República, instaurada em 1889, e uma população sertaneja, que defendia novas alternativas para subsistir. Neste livro, você poderá acompanhar o heroísmo das pessoas que, embaladas por suas crenças religiosas e pela disposição de conquistar meios dignos de sobrevivência, lutaram e morreram por aquilo em que acreditavam. [fonte: contracapa, 2003, Ática]

A guerra de Canudos | Edição Reformulada e Ampliada | Francisco Marins | Editora: Ática | São Paulo-SP | Coleção: O Cotidiano da História | 2003 - 2005 | 2012 | ISBN: 85-08-08752-7 (2003-2005) | ISBN: 978-85-08-08752-5 (2012) | Capa: Milton Rodrigues Alves (ilustração) | Ilustrações: Milton Rodrigues Alves |
A guerra de Canudos | Edição Reformulada e Ampliada | Francisco Marins | Editora: Ática | São Paulo-SP | Coleção: O Cotidiano da História | 2003 - 2005 | 2012 | ISBN: 85-08-08752-7 (2003-2005) | ISBN: 978-85-08-08752-5 (2012) | Capa: Milton Rodrigues Alves (ilustração) | Ilustrações: Milton Rodrigues Alves |
Edições: 10ª (2003-2005/2012)

A guerra de Canudos | Francisco Marins | Editora: Ática | São Paulo-SP | Coleção: O Cotidiano da História | 1987 - 1999 | ISBN: 85-08-01924-6 | Capa: Milton Rodrigues Alves (ilustração) | Ilustrações: Milton Rodrigues Alves |A guerra de Canudos | Francisco Marins | Editora: Ática | São Paulo-SP | Coleção: O Cotidiano da História | 1987 - 1999 | ISBN: 85-08-01924-6 | Capa: Milton Rodrigues Alves (ilustração) | Ilustrações: Milton Rodrigues Alves |
A guerra de Canudos | Francisco Marins | Editora: Ática | São Paulo-SP | Coleção: O Cotidiano da História | 1987 - 1999 | ISBN: 85-08-01924-6 | Capa: Milton Rodrigues Alves (ilustração) | Ilustrações: Milton Rodrigues Alves |
Edições: 1ª (1987) | 2ª (1990) | 3ª (1991) | 4ª (1991) | 5ª (1993) | 6ª (-) | 7ª (1995) | 8ª (1998) | 9ª (1999) |

Outras informações:

Francisco Marins já havia abordado a temática da Guerra de Canudos em seu romance histórico juvenil A aldeia sagrada, publicado em 1953.

Contexto Histórico: Guerra de Canudos, revolução de Canudos ou insurreição de Canudos, foi o confronto entre um movimento popular de fundo sócio-religioso e o Exército da República, que durou de 1896 a 1897, na então comunidade de Canudos, no interior do estado da Bahia, no Brasil. (...) Canudos era uma pequena aldeia que surgiu durante o século 18 às margens do rio Vaza-Barris. Com a chegada de Antônio Conselheiro em 1893 passou a crescer vertiginosamente, em poucos anos chegando a contar por volta de 25 000 habitantes. Antônio Conselheiro rebatizou o local de Belo Monte, apesar de estar situado num vale, entre colinas. (...) A situação na região, à época, era muito precária devido às secas, à fome, à pobreza e à violência social. Esse quadro, somado à elevada religiosidade dos sertanejos, deflagrou uma série de distúrbios sociais, os quais, diante da incapacidade dos poderes constituídos em debelá-los, conduziram a um conflito de maiores proporções. (...) Aos poucos, construiu-se em torno de Antônio Conselheiro e seus adeptos uma imagem equivocada de que todos eram "perigosos monarquistas" a serviço de potências estrangeiras, querendo restaurar no país o regime imperial, devido, entre outros ao fato de o Exército Brasileiro sair derrotado em três expedições (...) A derrota das tropas do Exército nas primeiras expedições contra o povoado apavorou o país, e deu legitimidade para a perpetração deste massacre que culminou com a morte de mais de seis mil sertanejos. Todas as casas foram queimadas e destruídas. [fonte: Só História]

Conteúdo (12 capítulos e 5 artigos): | O novo arraial | O caminho da salvação | Faltava madeira | O inimigo escolheu | O primeiro confronto | O revide | A segunda expedição | Em marcha forçada | A reza do Conselheiro | Tudo contra Canudos | O assalto ao canhão | Canudos não se rendeu | Apêndice (artigos) | Início do período republicano | Miséria cultural e econômica gerando um movimento messiânico junto a sertanejos do interior da Bahia | Confrontos militares (sertanejos X tropas federais de Prudente de Morais) | A atuação do jornalista Euclides da Cunha | O massacre de Canudos |

Fontes:

Por: Daniel Medeiros Padovani, publicado em 28 de março de 2021.

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