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Giselda Laporta Nicolelis: Sempre haverá um amanhã (1989)

Sempre haverá um amanhã é uma novela da escritora brasileira Giselda Laporta Nicolelis, direcionado ao público adolescente e publicado originalmente no Brasil em 1989 pela editora Moderna, com o título Sempre haverá um amanhã.

Temas: Criança deficiente mental. Família com criança excepcional. Bullying. Saúde. Pluralidade cultural. Preconceito. Diferenças. Ética. 

Sinopse: Daniel e Samanta têm dois filhos. Quando chega Mahara, a filha tão esperada, ele principalmente não se contém de tanta alegria. A menina parece saudável e linda. Apenas demorou um pouco para chorar ao nascer. Aos poucos, porém, a família percebe que Mahara é diferente dos outros bebês: é tranquila demais, não tem a curiosidade normal de uma criança. Sem falar na parte motora: aos dois anos de idade, ela ainda não anda. Após vários exames, vem o diagnóstico: Mahara tem retardo mental. Resta a Daniel e Samanta encarar a realidade – ao mesmo tempo que iniciam uma luta sem trégua para que Mahara, embora diferente da maioria, seja autossuficiente e tenha garantidos seus direitos de cidadã. [fonte: contracapa da edição de 2003]


Capas do livro no Brasil:

Sempre haverá um amanhã. Giselda Laporta Nicolelis. Editora Moderna. Coleção Veredas. Estúdio Gisé. Capa de Livro. Book Cover. 1989.
1989-2002
Sempre haverá um amanhã. Giselda Laporta Nicolelis. Editora Moderna. Coleção Veredas. Lúcia Brandão. Ricardo Postacchini. Capa de Livro. Book Cover. 2003.
2003-2011
Sempre haverá um amanhã. Giselda Laporta Nicolelis. Editora Moderna. Coleção Veredas. Lúcia Brandão. Camila Fiorenza. Capa de Livro. Book Cover. 2012.
2012-atual (Compre)




Histórico das capas no Brasil (3):

  • 1989-2002: Editora Moderna. Coleção Veredas. Capa por Estúdio Gisé. Ilustrações internas por Estúdio Gisé.
  • 2003-2011: Editora Moderna. Coleção Veredas. Capa por Lúcia Brandão (ilustração) e Ricardo Portacchini (projeto gráfico). Ilustrações internas por Lúcia Brandão.
  • 2012-atual: Editora Moderna. Coleção Veredas. Capa por Lúcia Brandão (ilustração) e Camila Fiorenza (projeto gráfico) Ilustrações internas por Lúcia Brandão.

Contracapas:


Sempre haverá um amanhã. Giselda Laporta Nicolelis. Editora Moderna. Coleção Veredas. Contracapa de Livro. 1989.
1989-2002
Sempre haverá um amanhã. Giselda Laporta Nicolelis. Editora Moderna. Coleção Veredas. Contracapa de Livro. 2003.
2003-2011
Sempre haverá um amanhã. Giselda Laporta Nicolelis. Editora Moderna. Coleção Veredas. Contracapa de Livro. 2012.
2012-atual


Personagens: Mahara, Samanta (mãe de Mahara), Daniel (pai de Mahara), André (irmão de Mahara), Tiago (irmão de Mahara), Mabel (mãe de Samanta), Sara (mãe de Daniel), Tina (babá de Mahara), Paulo (pediatra), Lúcia (pediatra), Niedja (psicóloga e diretora de escola), Alexia (psicóloga), Laura (tia de Mahara), Roberto (filho de Alexia, Menino (cachorro de Sara), Edna (diretora de escola), Bianca (amiga da Mahara), Fábio (amigo de Tiago), namorada de André, jardineiro, enfermeira, pai no berçário, garotos que praticam bullying, aluna de Daniel, diretora de escola.

Capítulos: O livro é dividido em duas partes.

Resenha:
(por Alfredina Nery)

Daniel e Samanta, um casal cujas diferenças de temperamento e comportamento são grandes, têm dois filhos e tentam uma terceira gravidez. Nasce Mahara, uma menina com retardo mental. Daniel, o narrador-personagem, conta todos os seus medos e conflitos, a partir daí. Trata também do seu imenso amor pela filha e as lutas que ele, a mulher e os filhos enfrentam devido aos preconceitos das pessoas, e até mesmo das escolas. Mahara torna-se uma garota encantadora, mas seu futuro é a grande preocupação de Daniel e Samanta. Por fim, encontrar outros pais com problemas semelhantes é uma forma de ter mais força, bem como constituir ações sociais através das quais seus filhos sejam tratados como cidadãos.

Sempre haverá um amanhã é uma pungente história de um pai e seu amor por uma filha com retardo mental. Todo o enredo é construído na direção de vários contrapontos: os pais da garota e suas diferenças; Mahara e as outras crianças “normais”; Mahara e os irmãos “saudáveis”. Nessa tessitura cabem tanto a ficção quanto a realidade, por isto, ao mesmo tempo que o leitor se sensibiliza com a trajetória de Mahara, é informado sobre as lutas que alguns setores da sociedade vêm fazendo para garantir os direitos civis dessas pessoas diferentes mas não desiguais.

[fonte da resenha: EDITORA MODERNA. Projeto de Leitura: Sempre haverá um amanhã. Disponível em:
<http://www.moderna.com.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A8A8A823C2BB9E9013C3A2C3E61102E>. Acesso em: 17 set 2016]

O livro foi lido pelo blogueiro Daniel.

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