Autor: Louis de Bernières [bibliografia]
Editora: Record
Período
de Publicação:
1998
Arte
da Capa:
-
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Edição
Original:
Captain Corelli’s Mandolin, 1994, Inglaterra, Editora Secker & Warburg.
Traduzido por Celina Cavalcante Falck.
Contracapa: A história se
passa na Cefalônia, uma ilha grega voltada para a Itália. Como diz a lenda,
Zeus ordenou que duas águias voassem, daí, onde se cruzassem, seria o umbigo do
mundo. Esse lugar foi a Grécia, que divide o norte do sul, o leste do oeste.
Por conta da sua posição, virou ponto de embate de culturas diferentes e uma
parada para todos os exércitos do mundo. A Cefalônia não ficou fora disso,
tendo sido invadida, ao longo de sua história, pelos gregos, romanos,
venezianos, turcos, ingleses e franceses. Mas, desde 1864, quando foi
oficialmente unida à Grécia, viveu um tempo de relativa paz. Seu povo vivia da
pesca e morava em vilas que pareciam não ter percebido o tempo passar. Quem não
conhecesse a sua história poderia pensar que, com toda a sua beleza natural,
tinha sido escolhida para ser o paraíso na terra. Não foi. Lá encontramos, por
volta de 1940, Pelagia, uma moça linda e inteligente. Órfã de mãe, foi criada
“como um homem” pelo seu pai, o médico prático Dr. Iannis, para ser
independente e dona do seu destino. No começo do livro, Pelagia se apaixona por
Mandras, um pescador cheio de vida, que sempre anda sorrindo e passa todo o
tempo que pode nadando com os golfinhos. Tudo perfeito. Mas daí a Itália invade
a Grécia. Mandras, que se acha ignorante e não merecedor da admiração de
Pelagia e do Dr. Iannis, se alista para provar o seu valor. Vendo seus amigos
morrerem atingidos nas batalhas, de fome ou de frio, Mandras fica cada vez mais
desiludido. Pelagia, por sua vez, sem ter respostas para as suas cartas, perde
o interesse por Mandras.
Orelha: No início, o
paraíso. Tudo é possível, nada é perigoso ou impinge medo. Então, como se
recaísse sobre o lugar a ira divina, soa o clarim da guerra. No entanto, os
potenciais agentes da morte, contagiados pela magia do lugar, se transformam em
anjos e decidem viver ali suas histórias de amor e de vida. Quarto romance de
Louis de Bernières, O Bandolin de Corelli
parte de um fato histórico: a ocupação nazista de uma ilha grega e a
resistência de milhares de tropas italianas que se voltam contra o nazismo em
solidariedade aos habitantes da ilha. O cenário é Cefalônia, onde os deuses se
imiscuíam nos assuntos dos homens e o santo nativo periodicamente se ergue do
sarcófago para curar os loucos. Envolvidos na trama da invasão estão Pelagia,
jovem voluntariosa e muito bonita, e dois homens que competem por seu amor:
Mandras, um pescador meigo transformado em guerrilheiro cruel, e Capitão
Corelli, um bandolinista sedutor, comandante das tropas italianas da ilha. Rico
em lealdades e traições e ambientado numa paisagem na qual o real mistura-se
incessantemente com o fantástico, O
Bandolim de Corelli é um romance arrebatador, extravagante e inventivo.
Outras
Informações:
O
Bandolim de Corelli
foi indicado para o Prêmio de Livro do Ano do Sunday Express.
O livro foi traduzido para 14 idiomas.
Em 2001, o livro foi adaptado pelo
cinema inglês (em parceria com a França e Estados Unidos) com o mesmo título
original do livro, Captain Corelli's
Mandolin. O filme foi dirigido por John Madden, com Nicolas Cage no papel
do Capitão Corelli, Penélope Cruz como Pelagia, John Hurt como Doutor Iannis e
Christian Bale como Mandras. No Brasil, o filme foi lançado com o título O Capitão Morelli.
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