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quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Capas dos livros da série A 5ª onda, de Rick Yancey


A 5ª Onda (The 5th Wave) é uma série de três livros de ficção científica (sub-gênero: distopia), direcionado para o público juvenil, escrita pelo escritor americano Rick Yancey (1962-), aclamado escritor de suspense, fantasia e ficção científica para jovens.

A história do livro se passa numa Terra devastada por ataques alienígenas (as ondas). Poucos humanos sobreviveram aos quatro primeiros ataques, mas é impossível saber quem são, já que os alienígenas invasores, chamado de Os Outros, tem a mesma aparência física dos humanos. A jovem Cassie é uma das sobreviventes. Sozinha e fugindo dos Outros, ela procura desesperadamente encontrar (e se possível, salvar) seu irmão, Sammy.

A trilogia é composta pelos livros The 5th wave (no Brasil: A 5ª onda, lançado originalmente nos Estados Unidos em maio de 2013), The infinite sea (no Brasil: O mar infinito, lançado nos Estados Unidos em setembro de 2014) e The last star (no Brasil, A última estrela, lançado nos Estados Unidos em maio de 2016). No Brasil, os livros da série foram publicados pela editora Fundamento (em agosto de 2013, setembro de 2014 e maio de 2016, respectivamente). As capas das edições brasileiras são as mesmas das edições originais americanas, criadas por Ryan Thomann. Todos os livros da trilogia foram traduzidos por Edite Siegert Sciulli.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Capas dos livros da série Tres Navarre, de Rick Riordan [+ Cold Springs]


Tudo no Texas é maior ... até mesmo assassinato.

Tres Navarre é uma série de sete livros de mistério e suspense do escritor americano Rick Riordan (1964-), direcionados para o público adulto.

Rick Riordan é conhecido mundialmente por seus livros para o público juvenil, em que traz personagens de mitologias antigas vivendo em nossos dias atuais. É dele as bem sucedidas séries Percy Jackson & Os Olimpianos (mitologia grega), As crônicas dos Kane (mitologia egípcia), Os heróis do Olimpo (mitologia romana) e atualmente Magnus Chase e os deuses de Asgard (mitologia nórdica). Mas oito anos antes de lançar o primeiro livro da saga de Percy Jackson (O ladrão de raios foi lançado em junho de 2005), Rick Riordan publicou seu primeiro livro, Big red tequila (lançado em junho de 1997), um livro de mistério para o público adulto.

O livro narra a história de Jackson Navarre, cujo apelido é Tres, que volta a sua cidade natal dez anos após o assassinato de seu pai para descobrir a verdade sobre o que aconteceu. O livro, premiado nos Estados Unidos, foi o primeiro de uma série de sete livros que voltariam a trazer o problemático detetive envolvido em muitas outras confusões. O último volume da série, Rebel island, foi lançado em agosto de 2007, época que Riordan já era conhecido por sua série Percy Jackson.

Dos sete livros, apenas os dois primeiros foram lançados no Brasil pela editora Record. Os sete livros da série são: Big red tequila (no Brasil: Tequila vermelha, lançado originalmente nos Estados Unidos em junho de 1997), The widower's two-step (no Brasil: A dança do viúvo, lançado originalmente em maio de 1998), The last king of Texas (janeiro de 2000), The devil went down to Austin (junho de 2001), Southtown (abril de 2004), Mission road (junho de 2005) e Rebel island (agosto de 2007).

Além da série Tres Navarre, Riordan escreveu outro romance de mistério para o público adulto: Cold Springs, que foi publicado em maio de 2003. Esse também foi lançado no Brasil pela editora Record, com o subtítulo Vingança e redenção no Texas.

sábado, 15 de agosto de 2015

Capas dos livros da Coleção 100 Repostas, da revista Mundo Estranho


A Coleção 100 Respostas é uma série de 12 livros de curiosidades publicados pela editora Abril entre junho de 2004 e setembro de 2005. 

A coleção foi idealizada pela equipe da revista Mundo Estranho, uma revista brasileira de curiosidades que surgiu em agosto de 2011 como um número especial de outra revista, a Superinteressante. A revista Superinteressante publica, desde o seu primeiro número em setembro de 1987, uma seção chamada Superintrigante (que teve o nome mudado para Superrespostas), onde responde perguntas (de cunho científico, que é o foco da revista) geralmente enviadas pelos leitores. A revista Mundo Estranho surgiu quando a equipe da Superinteressante decidiu lançar um número especial da mesma compilando as melhores perguntas respondidas da seção Superintrigante. O sucesso foi enorme, com a edição esgotando rapidamente nas bancas de revistas. Com o sucesso, foi lançado um novo número do especial Mundo Estranho em dezembro de 2011 e em abril de 2002. O número quatro saiu junho de 2002, sob o comando de José Augusto Lemos, passando a partir daí a ser publicada mensalmente, alcançando quando sucesso até dos dias de hoje.

A equipe da revista Mundo Estranho, comandada na época por Fabio Volpe (que substitui José Augusto Lemos a partir de abril de 2003 e deixou a revista em abril de 2009), perceberam que as revistas mensais não conseguiam explorar a fundo as curiosidades que um único tema conseguia apresentar. Com isso em mente, eles decidiram criar, em formato de livro, a Coleção 100 Respostas, cujo objetivo era trazer curiosidades sobre um único assunto de grande interesse popular. O primeiro número trouxe a temática Harry Potter. Os outros 11 títulos/temas da coleção são: Super-heróis, Grécia Antiga, Rock, O Senhor dos Anéis, O Código Da Vinci, Hanna-Barbera, Alexandre o Grande, Sexo, Star Wars, Batman e Séries de TV.

Capas dos livros da série Encantadas, de Sarah Pinborough


Para os fãs de "Once upon a time" e "Grimm", 
Saga Encantadas é a prova de que contos de fadas são para adultos! 

A Saga Encantadas (Tales from the Kingdoms) é uma série de três livros da escritora inglesa Sarah Pinborough (1972-), que recria para o público adulto os contos de fadas Branca de Neve, Cinderela e A Bela Adormecida, dos irmãos alemães Jacob e Wilhelm. Eles são classificados como romances eróticos, e na contracapa do primeiro volume é descrito como "sexy, sarcásticos e de prender a respiração!"

Conforme descrito nas contracapas dos volumes da série, "Sarah Pinborough coloca os contos de fadas de ponta-cabeça e narra histórias surpreendentes que a Disney jamais ousaria contar. Com um realismo cínico e cenas fortes, o leitor será levado a questionar, finalmente, quem são os mocinhos e quem são os vilões dos livros de fantasia! (...) Recria as personagens mais famosas dos irmãos Grimm com personalidade forte, uma queda por aventuras e, eventualmente, uma sina por encrencas. Princesas, rainhas, reis, caçadores e criaturas da floresta: não acredite na inocência de nenhum deles! (...) Esqueça os clichês tradicionais e se entregue a uma nova visão dos contos de fadas, em que heróis e anti-heróis precisam se unir para não perecerem à beleza superficial de princesas e rainhas egocêntricas e aos príncipes em busca de aventuras."

Os três volumes que compõe a trilogia são: Poison (Veneno, publicado na Inglaterra em abril de 2013), Charm (Feitiço, publicado na Inglaterra em julho de 2013) e Beauty (Poder, publicado na Inglaterra em outubro de 2013). No Brasil, os livros foram publicados pela Única Editora (selo da Editora Gente) em outubro de 2013, dezembro de 2013 e março de 2014. A tradução dos três livros foi realizada por Edmundo Barreiros, com capas criadas por Eduardo Camargo.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Capas dos livros da série Diário de um banana, de Jeff Kinney


Diário de um banana (Diary of a wimpy kid) é uma série de livros infantis do escritor, designer de jogos e ilustrador americano Jeff Kinney (1971-). Publicada desde 2007, a série conta atualmente com 9 livros lançados.

Com o subtítulo de "um romance em quadrinhos", a série narra em formato de diário o dia a dia de Greg Heffley, um garoto comum de 13 anos,  enfrentando divertidamente os desafios da puberdade. Greg escreve em seu diário, com engraçadíssimos desenhos para explicar e reforçar o que escreveu, o seu relacionamento com sua família, com seus colegas de escola e professores, com seu melhor amigo (Rowley Jefferson), suas tentativas nem sempre bem sucedidas com as garotas, além de fatos típicos (ou não tão típicos assim) na vida de um garoto.

O primeiro esboço de Greg Heffley foi criado por Jeff Kinney em janeiro de 1998. Com o passar dos anos, Kinney foi criando vários esboços e histórias envolvendo o personagem. Quando ele resolveu reunir todas as histórias criadas em um mesmo volume resultou em 1300 páginas. Em 2004, Kinney disponibilizou todo esse material no site funbrain.com. Em 2007, a editora Amulet Books publicou Diário de um banana no formato de livro, utilizando parte do material disponível (na realidade, menos de 10%). Os três primeiros livros é formato com o material do site, com alguns trechos inéditos, mas a partir do quarto volume, Jeff Kinney começou a produzir textos e ilustrações inéditos. Os livros da série Diário de um banana são best-sellers internacionais, tendo sido traduzido para mais de 40 idiomas.

Os livros que compõe a série são: Diário de um banana (Diary of a wimpy kid, abril de 2007), Rodrick é o cara (Rodrick rules, fevereiro de 2008), A gota d'água (The last straw, janeiro de 2009), Dias de cão (Dog days, outubro de 2009), A verdade nua e crua (The ugly truth, novembro de 2010), Casa dos horrores (Cabin fever, novembro de 2011), Segurando vela (The third wheel, novembro de 2012), Maré de azar (Hard luck, novembro de 2013) e Caindo na estrada (The long haul, novembro de 2014), Bons tempos (Old school, novembro de 2015). Todas as ilustrações, inclusive da capa, são de autoria do próprio Jeff Kinney. O layout da capa (título e moldura) é criação de Chad W. Beckerman.

O primeiro, segundo e quarto livros foram adaptados para o cinema: Diário de um banana - O filme (março de 2010, Diary of a wimpy kid), Diário de um banana 2: Rodrick é o cara (março de 2011, Diary of a wimpy kid: Rodrick rules) e Diário de um banana 3: Dias de cão (agosto de 2012, Diary of a wimpy kid: Dog days).


No Brasil, os livros são publicados, desde abril de 2009, pela V&R (Vergara & Riba), editora argentina fundada em 1996 por Trini Vergara e Lidia María Riba. Em 1998, a editora abriu uma filial no Brasil (na cidade de Cotia, estado de São Paulo) passando a publicar os títulos de seu catálogo no país. Os cinco primeiros títulos foram traduzidos por Antonio Macedo Soares (creditado também como Antonio de Macedo), enquanto que a partir do volume 6 (Casa dos horrores) a tradução passou a ser realizada por Alexandre Boide.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Capas de livros de colorir para adultos

[EM CONSTRUÇÃO]



Em 27 de novembro de 2014, a editora Sextante lançava no Brasil uma novidade: um livro de colorir destinado ao público adulto. Era o Jardim Secreto, da ilustradora escocesa Johanna Basford. Com o subtítulo de "livro de colorir e caça ao tesouro antiestresse", já que além das figuras para colorir o livro trazia "estratagemas" criadas pela autora para serem descobertos pelos pintores, o livro logo se tornou best-seller no país, alcançando o primeiro lugar nas listas dos livros mais vendidos de não ficção. A partir daí, o mercado editorial brasileiro sofreu em 2015 uma verdadeira "invasão/avalanche" de dezenas de títulos de várias editoras, aumentando a venda não só nas livrarias mas também nos estabelecimentos que vendem lápis de cor. 

Com subtítulos como "antiestresse" ou "arte terapia" são títulos dos mais variados temas: jardins, florestas, cidades/países, mandalas, religiões, mitologias, animais, modas, artes, entre muitos outros. O Capas de Livros Brasil não poderia deixar de trazer uma postagem com as capas que estão aí no mercado fazendo a cabeça dos aprendizes de pintura brasileiros. Decidi separar por temas, indicando na legenda da foto o título, o artista que criou as ilustrações e a editora. Clique nas imagens para vê-las ampliadas.

sábado, 18 de julho de 2015

Capas da série Terapia, Paulus Editora

EM CONTRUÇÃO

A série Terapia, da Paulus Editora, traz pequenos livros de autoajuda com mensagens inspiradoras que procuram conduzir o leitor para uma vida mais espiritual e saudável. Além do texto edificante, os livros da coleção trazem belíssimas e edificantes ilustrações criadas pelo americano R. W. Alley, cujos personagens são pequenos elfos (duendes, gnomos) que se envolvem nas mais variadas situações humanas.

A série Terapia é a versão brasileira da consagrada coleção americana Elf-Help Books, publicada pela editora Abbey Press. Apesar de todas ilustrações serem de autoria de R. W. Alley, os textos foram escritos por várias mãos. A série é um sucesso mundial a quase 30 anos, já que o primeiro volume, Be good-to-youreself therapy (de Cherry Hartman), foi publicado em 1987.

Apesar do texo simples e das ilustrações darem a entender que os livros sejam infantis, eles são direcionados para os adultos. A partir de 1998, a editora americana iniciou uma nova série com os elfos, Elf-Help Books for Kids, direcionados especialmente para as crianças. No Brasil, essa nova série também foi publicada pela Paulus Editora com o nome de Terapia Infantil.

Conheça a partir de agora os títulos e suas respectivas capas dos livros da coleção. Lembrando que alguns títulos foram publicados entre 1996 e 2002 comm uma capa mais simplista, enquanto que a partir de 2005 até hoje é publicado em capas cujo layout são troncos de uma árvore contornando toda a capa.

domingo, 21 de junho de 2015

O pêndulo da noite (Marcos Rey)

Capas do livro O PÊNDULO DA NOITE (contos), do escritor brasileiro Marcos Rey (1925-1999). A primeira edição do livro foi publicada no Brasil em 1977. O livro reúne 6 contos: "Mustang cor-de-sangue", "O dicionarista", "Eu e meu fusca", "Venha, mas venha com Kelene", "O bolha" e "O cão da meia-noite".

Global Editora, Coleção Marcos Rey, 2005, 180 páginas 
Capa de Victor Burton
Contracapa: Em O Pêndulo da Noite encontramos um Marcos Rey em plena forma: irônico, cético em relação à humanidade, por vezes debochado. As narrativas deslizam como um carro numa pista de alta velocidade. Texto exato, sem palavras a mais e sem preciosismos, a gíria bem empregada, quando necessário o palavrão. Diálogos vivos. Personagens marcados pela existência, ásperos, prisioneiros do sistema de vida da cidade grande moderna (São Paulo), alguns vivendo em quitinetes mínimas, fábricas de neuroses, ou em pensões baratas. São vigaristas de todas as espécies, assaltantes, prostitutas, psicopatas, jornalistas que mal ganham para comer, espertalhões, artistas de sucesso, ingênuos (o que seria dos espertos sem eles?). E também ricaços da alta sociedade, satirizados de maneira implacável. Neste mundo quase pitoresco, a um dedo da marginalidade, predomina um sentimento de amarga frustração e de permanente solidão, uma absoluta incapacidade de comunicação entre os seres humanos, perdidos na selva de pedra, como animais de espécies diferentes. Cada um procura enganar o outro, na busca de suas conveniências, vantagens pessoais ou prazeres imediatos (Mustang Cor de Sangue). Há os frustrados, que perdem qualquer escrúpulo para alcançar seus fins, mas que podem apenas estar cavando a própria ruína, como no sarcástico O Dicionarista. Mas, o autor acredita que nem tudo está perdido, pelo menos enquanto houver otários como o personagem de O Bolha, ou figuras com um resto de sentimento humano como o herói de O Cão da Meia-noite, um dos mais belos contos de animais da literatura brasileira, ponto alto do livro, ao lado de Eu e Meu Fusca. Um livro com 'a força de uma denúncia', como observa João Antonio, que achará o seu lugar 'aos trompaços, socos e pontapés', tal como as coisas acontecem na sociedade brasileira atual.

Editora Civilização Brasileira, Coleção Vera Cruz (Nº 238), 1977, 180 páginas
Capa de Eugênio Hirsch.

O conto "Mustang cor de sangue" foi adaptado pelo cinema brasileiro em 1979 (Patty, a mulher proibida).

sábado, 18 de abril de 2015

Capas do livro Memórias de um gigolô, de Marcos Rey


Memórias de um gigolô é um romance do escritor brasileiro Marcos Rey (1925-1999), publicado originalmente em 1968 pela editora Senzala. COMPRE

O livro narra as recordações que Mariano que tem sobre sua vida boêmia nas décadas de 1920 e 1930 na cidade de São Paulo. Criado pela cartomante Antonieta, Mariano aprende a ler a sorte em cartas de baralho. Mas sua protetora morre quando ele ainda é um menino, o que ocasiona de Mariano ser adotado por Madame Iara, uma das clientes de Antonieta. Iara é uma elegante dona de um bordel frequentado pela alta classe da cidade. No bordel, Mariano passa a conviver com as jovens prostitutas sob a firme supervisão de Madame Iara e passa a redigir cartas para elas, conseguindo seu primeiro emprego, o de redator de bordéis, que lhe dá algum dinheiro, que Mariano gasta em boas roupas. Quando o bordel recebe uma nova "sobrinha", Lu, a virgem de Guadalupe, Mariano se apaixona perdidamente. É aí que se inicia a atrapalhada carreira de gigolô de Mariano, que passa a ser conhecido por Tumache e Mon Gigolo. Mas o caminho de Mariano é atravessado pelo de Esmeraldo, um outro cafetão por quem Lu também se apaixona, ficando assim dividida entre a paixão dos dois malandros.

O personagem Mariano já havia protagonizado o conto "Mon Gigolo", lançado um ano antes no livro O enterro da cafetina (1967). 

Em 1970, Memórias de um gigolô foi adaptado pelo cinema brasileiro (Memórias de um gigolô) e em 1986 pela televisão brasileira (Globo), no formato de minissérie, em 1986 (Memórias de um gigolô). O livro também foi lançado na Argentina e Espanha (Memorias de un gigoló), Estados Unidos e Canadá (Memoirs of a gigolo), Alemanha (Memoiren eines gigolo) e Finlândia (Gigolon). 


sexta-feira, 17 de abril de 2015

Marcos Rey: O enterro da cafetina (1967)

O enterro da cafetina. Marcos Rey.
O enterro da cafetina é um livro de contos do escritor brasileiro Marcos Rey (1925-1999), publicado originalmente no Brasil em 1967 pela editora Civilização Brasileira. O livro é composto de 7 contos direcionados ao público adulto. [+ CAPAS DO ESCRITOR BRASILEIRO MARCOS REY]

Os sete contos que compõe a coletânea são: (1) O enterro da cafetina (2) Mon Gigolo (3) O guerrilheiro (4) Traje de rigor (5) Sonata ao luar (6) O casarão amarelo (7) Noites de pêndulo. O protagonista do conto Mon gigolo, Mariano, protagonizou o romance seguinte do autor, Memórias de um gigolô (1968).

Marcos Rey escreveu uma obra que, como poucas, apresenta um retrato despojado mas crítico da sociedade paulistana. Ele a divide em duas partes desiguais: uma é a dos que estão no centro; a outra é a dos que estão na margem. Em O enterro da cafetina, em um cenário onde se mistura o culto ao dinheiro, a frieza das relações humanas e o isolamento social, seus personagens são os "marginais", ou seja, são aqueles a quem se proíbe a realização dos sonhos e de sobrevivência digna, seres que vagam quase sempre à noite, mariposas noturnas, condenados a viver aprisionados "ad aeternum" na sua dança em busca da luz. [fonte: contracapa da edição de 2005, Global Editora]


O livro ganhou o Prêmio Jabuti em 1968 na categoria Contos/Crônicas/Novelas. O conto O enterro da cafetina foi adaptado pelo cinema brasileiro em 1971 (O enterro da cafetina), além de ser um dos episódios (O enterro da cafetina, exibido em 22/10/2002) da série de TV "Brava Gente" (2000-2003), produzida e exibida pela Rede Globo de Televisão.