O
gigante de botas
é um romance histórico dos escritores brasileiro Narbal Fontes (1899-1960) e
sua esposa Ofélia Fontes (1902-1986), publicado originalmente no Brasil em 1941
pela editora Leuzinger. Um ano antes, em 1940, o texto ganhou o primeiro prêmio
do primeiro Concurso de Histórias e Contos, instituído pela Secretaria de
Educação e Cultura do Distrito Federal. [+ CAPAS DO ESCRITOR NARBAL FONTES] [+ CAPAS DA ESCRITORA OFÉLIA FONTES]
Anhanguera e o capitão Ortiz guiam uma
bandeira pelas matas goianas rumo à mina dos Martírios. A natureza é cenário
dessa aventura em que os bandeirantes enfrentam índios e traições no próprio
grupo [fonte: site
da Editora Ática, visitado em junho de 2005]
Na apresentação da edição da editora
Saraiva, lemos: "O Gigante de
Botas" não é uma história inventada, é uma história acontecida. Os
episódios principais são verdadeiros, os personagens mais importantes são
figuras reais... Os estudiosos de História do Brasil sabem que D. Rodrigo César
de Menezes, Sebastião do Rego e outros se encontram em suas páginas. Isso para
no falar em Bartolomeu Bueno da Silva, o "Gigante de Botas" e no
Capitão João Leite da Silva Ortiz, que fundaram Goiás. Essa maravilhosa região
do Brasil está a distância de algumas horas de avião do Rio de Janeiro e de,
São Paulo. Mas há dois séculos era como se fosse o fim do mundo... A bandeira
que eles empreenderam foi uma das mais heróicas aventuras da Humanidade!
O
gigante de botas.
Ofélia Fontes / Narbal Fontes. Editora Ática. Série Vaga-Lume. 2000-2002 / 2008
(13ª edição). ISBN: 85-08-00105-3. Capa de Milton Alves Rodrigues (ilustração)
e Ary Almeida Normanha (leiaute). Ilustrações de Milton Alves Rodrigues. [Nota:
Infelizmente não encontrei na internet uma imagem da capa em boa resolução] [+ CAPAS DA SÉRIE VAGA-LUME]
O
gigante de botas.
Ofélia e Narbal Fontes. Editora Ática. Série Vaga-Lume. 1992-1994 / 1997 (11ª a
13ª edição). ISBN: 85-08-00105-3. Capa de Milton Alves Rodrigues (ilustração) e
Ary Almeida Normanha (leiaute). Ilustrações de Milton Alves Rodrigues.
O
gigante de botas.
Ofélia e Narbal Fontes. Editora Ática. Série Vaga-Lume. 1974 a 1983 / 1987-1989
(3ª a 10ª edição). ISBN: 85-08-00105-3 (a partir de 1987). Capa de Milton Alves
Rodrigues (ilustração) e Ary Almeida Normanha (leiaute). Ilustrações de Milton
Alves Rodrigues.
Gigante
de Botas.
Ofélia e Narbal Fontes. Edição Saraiva. Coleção Saraiva, Nº 162. Dezembro de
1961 (2ª edição). Capa e contracapa de Nico Rosso. [Título na folha de rosto: O
Gigante de Botas (Novela Histórica)] [+ CAPAS DA COLEÇÃO SARAIVA]
[CAPA NÃO ENCONTRADA]
O
gigante de botas.
Ofélia e Narbal Fontes. Editora Leuzinger. Coleção Biblioteca do Brasileirinho,
Nº 1. 1941 (1ª edição). Ilustrações de Calmon.
Outras
informações:
Personagens: A narrativa do
livro é baseado em fatos históricos sobre a expedição do bandeirante Bartolomeu
Bueno da Silva, o Anhanguera. Por esta razão, o livro apresenta em suas páginas
iniciais sua família: a esposa Joana de Gusmão e os filhos Bartolomeu Bueno da
Silva (Bueninho), Joana de Gusmão (Joaninha), Baltazar de Godoy Bueno de
Gusmão, Isabel Bueno da Silva (Belinha), Escolática Bueno de Gusmão, Francisco
Bueno da Silva, Rosa Bueno de Gusmão, Leonor Bueno da Silva e Josefa Ribeiro de
Gusmão (Iaiá). Também é mencionado o genro Inácio Dias Pais, esposo de Joana de
Gusmão; o irmão Simão Bueno da Silva, casado com Catarina Pedroso; a irmã Maria
Pires Bueno, mãe de Antônio Ferraz de Araújo; os sobrinhos Antoninho Lemos e
Guilherme Pedroso; o cunhado Manuel Peres Calhamares, esposo de Francisca
Cardoso; o capitão João Leite da Silva Ortiz (Capitão Ortiz), então noivo da
filha Isabel Bueno da Silva. Outros personagens citados são: Dom Rodrigo César
de Menezes (governandor geral), Sebastião do Rego (provedor-mor), Nuno Ramires
(feitor), Manuel Cabeça (mestre fundidor), Antônio Indaiá (mameluco) e Peixoto
(alferes). Os escravos Jerônimo (Jeromu), Mãe Felícia (mãe de Jerônimo) e
Graciosa (mucama).
Bartolomeu Bueno da Silva (1672-1740), o Anhanguera,
herdou do pai tanto o nome como o apelido. A lenda sobre o Diabo Velho é
relacionado ao seu pai, que "descobriu que os indígenas estavam cheios de
ouro e não sabiam do valor daquele metal tão precioso. Não apenas escravizou os
índios, como também levou o ouro deles embora, através de um truque: pegando
uma pequena vasilha, encheu-a de cachaça, colocou fogo e ameaçou colocar fogo
no rio. Os índios ficaram com medo e anunciaram o local do ouro. Recebeu,
assim, o título de Anhanguera, segundo a lenda." [fonte: Wikipédia.pt]
Apesar da famosa lenda estar relacionado ao pai, as homenagens hoje prestadas a
Anhnaguera (em nomes de rodovia, avenidas/ruas/praças, cidade, faculdade, entre
outros) é aos feitos do filho.
A orelha da edição da Editora Saraiva traz
o seguinte texto sobre O gigante de
botas: Trata-se de uma novela
histórica sobre a fundação de Goiás. Muito embora apoiada em sólida
documentação, é livro que se lê sobretudo por sua estrutura romanesca, cheia de
imprevistos e movimento, tendo a animá-la, também, uma bela história de amor.
Obra de recreação, é, ainda, de forte interesse como ensinamento e,
especialmente, como reconstituição de fatos passado. É obra de ficção que pode
ser colocada no mesmo plano dos romances de Paulo Setúbal, inspirados no
bandeirismo.
Conteúdo:
- 19 capítulos na edição da editora Saraiva
(1961): (1) Na fazenda do Anhanguera (2) Um sonho de 40 anos... (3) A benção da
bandeira (4) A partida (5) Sombras fantásticas (6) A primeira cruz (7) Varando
o sertão (8) O roteiro (9) Para diante! (10) A fé perdida (11) Eles voltarão!
(12) Os quirixás (13) Rumo à taba goiá (14) Os goiás (15) Os araês (16) O rio
do ouro (17) O castigo (18) A carta do governador (19) A canção do bandeirante.
- 9 capítulos na edição da editora Ática
(1974): (1) Um sonho de quarenta anos (2) A partida (3) A primeira cruz (4) O
roteiro desconhecido (5) Os Quirixás (6) Os Goiás (7) A índia Marabá (8) A cruz
de Anhanguera (9) A canção do bandeirante.
Anos
das edições:
1ª (1941), 2ª (1961), 3ª (1974), 4ª (1975), 5ª (1977), 6ª (1979), 7ª (1979), 8ª
(1983), 9ª (1987), 10ª (1989), 11ª (1992), 12ª (1994), 13ª (1997, 2000, 2002,
2008).
Na década de 1980, a série Vaga-Lume trazia
uma sinopse do livro no formato de histórias em quadrinhos na orelha do livro
através do personagem Luminoso, o mascote da coleção. Tais quadrinhos eram
assinados por Edu. Segue o texto da orelha de O gigante de botas:
Oi,
pessoal, tudo legal? Nesse novo livro, O Gigante de Botas, vamos voltar à época
de Bartolomeu Bueno da Silva, mas conhecido por Anhanguera, uma bandeirante
forte e audaz. Nessa história ele vai para Goiás, e com seus companheiros se
mete em terríveis aventuras para descobrir as fabulosas minas de ouro da
região. Mas até encontrar o ouro os bandeirantes passavam cada uma de deixar os
cabelos em pé. Teve um monte de confusão com os índios que vou te contar... No
meio desses lances, tem uma história amorosa, cheia de intrigas que vale a
pena. Agora vamos lá. Comece logo a leitura, que você não vai se arrepender.
Em 2005, a editora Biblioteca Louis Braille
publicou uma edição do livro em braille.
O gigante de botas teve uma adaptação em
histórias em quadrinhos (Anhanguera, o gigante de botas) publicado em junho de 1956 na edição de número 126 da
revista Edição Maravilhosa, da
Editora Brasil-América (Ebal). Os desenhos foram criados por Nilo Cardoso. [+ CAPAS DA REVISTA EDIÇÃO MARAVILHOSA]
Um excelente livro que enaltece a bravura dos bandeirantes, nossos ancestrais. Devia ser dramatizado em forma de filme e também tele-novela. A adaptação em história em quadrinhos devia ser reeditada e distribuída nas escolas. Li este livro duas vezes.
ResponderExcluirGigante de botas
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